
O fim...
A vida pode acabar! (agora é a parte que vocês gritam)
Mas às vezes é o início!
Mas como eu falo do fim de semana, estão que se dane... vamos enlouquecer!
Amigos, visitas de outros planetas nos fazem sentir estranhos, mesmo que você se encontre pensando em alguém de outro planeta se a vida em outros mundos até dez minutos atrás parecia impossível, improvável...
( o silêncio, e você vai arregalando os olhos).
Costas quentes (sempre em frente)
Frente fria (sempre em frente)
Sangue quente (sempre em frente)
Demente sangria (sempre, sempre)
Passo à passo à eternidade
Um passo em falso: a cara no chão
Um grande passo pra humanidade
Um pequeno veneno pra cada um de nós
Pessoas correndo ao fundo, um som inaudível de Janis Lynn Joplin, mas que o ar propagava mesmo assim, e a coisa mais previsível na retórica sentimental das camisetas, na guerra contra o vento e a favor de cigarros apagados, se evolvia com a brisa do mar, misturava a cor dos olhos com a paisagem e minha cabeça não imaginava futuro, não desta vez. A nave foi decolando devagar para que pudéssemos aproveitar todos os espectros de cores do sol poente, uma vertigem aqui, um arrepio ali e a certeza que sou mesmo dramaticamente exagerado. Meu nome nunca teve tanta desimportância (inventei agora), os meus pés estavam relaxando lá de cima eu via as arvores encolhendo as pessoas ficando menores, uma leve fragrância de arrogância no oxigênio que começava a ganhar importância, ganhar altitude traçar rota, o fim da atmosfera o final de semana está acabando, ¿mas quando?...
¿quando outra vez?...
¿que nome isso tem?
Não importa!
Lá do alto deve ser esquisito...
- Aqui de cima até que é normal
... minha cabeça pesa quase dois quilos...
- Meu corpo flutua, peso nenhum!
Ver o mar agora poderia ajudar, ele nunca para.
Cara à cara (a conquista do espelho)
Passo à passo (a conquista do espaço)
No fundo não sou diferente de ninguém, mas tenho certeza que somos iguais...
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