segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

[leia] diário de um louco prmeira página!

Éramos jovens...

Super-homem, gelatina, criptonita, álcool, garotas, valiun, sono...

Dizíamos com toda certeza, certeza dos jovens que não podíamos morrer, não podíamos deixar passar nenhuma oportunidade do oportunismo que necessitávamos para viver, e viver significava às vezes se arriscar, dormir, não fazer nada, ou fazer a maior quantidade de coisas no menor tempo possível, com a energia máxima dos nossos corpos e com a efervescência de nossas mentes.

E como um lorde inglês diante da morte, nós entoávamos canções de nossa autoria, como histórias de realismo fantástico:

Dona morte eu to de volta, eis de me ouvir por grandeza, vim aqui para te contar que caiu um anjo do céu, e ele queria conhecer de tudo e sendo assim se apegou.

Um anjo não pode chorar, destruir, nem fazer amor, só gritar.


- Agora o que ele fará para voltar pro céu?


- A única maneira, forma, de um reles homem anjo vil, mortal anjo voltar para o céu... E me ter amiga, me ter como uma amiga, uma morte amiga.


Enquanto as historias não tinham fim, nem final, chegávamos a conclusões fruto de outra canções:


- Acho que nesse próximo século as coisas, as lutas e guerras, serão baseadas nesses fatores, o terceiro sexo, a terceira guerra e o terceiro mundo!


- Não! Não adianta, companheiro Admilson não pode continuar querendo colocar sonhos dentro de garrafas.

[agora sim!] achei a pasta!


Outro dia quando mexia e bisbilhotava nas minhas próprias coisas, me deparei com uma fase da minha vida que pesei ter esquecido, achei essa pasta e dentro dela avia um livro cheio de coisas que eu nem me lembro nem acredito que escrevi.

As coisas que verão a partir de agora, serão minuciosamente selecionadas, pois nem tudo pode ser dito.