
Brasileiro nato miscigenado, classe baixinha mesmo, e como toda família pobre, era sonhadora com a promessa que se eu trabalhasse duro, estudasse e fosse honesto, poderia acender a outra classe mais abastada, ter o que eu não tinha...
Não ter o que se quer é uma coisa; não ter o que não se tem, pra mim são coisas totalmente distintas, mesmo assim ia de encontro a tudo que a TV, as placas de trânsito, o padre e minhas alucinações diziam: “sua realidade é estanque”, “só tenha sonhos médios”.
O que eu podia conseguir era no máximo, ser, alcoólatra, anarquista e estuprador... barrigudo, doido e professor...
Era isso que a vida tinha para me oferecer, pra me consolar eu inventava inimigos para poder conviver com essa minha condição, justificar meu determinismo enxertado, o que não combinava muito com a mente de um pisciano donquixótico, mas aos poucos fui me libertando, e descobrindo o caminho da felicidade...[Mas aviso minha felicidade pode ser vista com doença por mentes normais].
Então ouvi que a felicidade movimenta a fé, mas nunca me dei muito bem com nenhuma doutrina religiosa. A felicidade é um urubu pintado de verde, disse Mário Quintana, em um poema linear, mas o que seria então um torcedor do flamengo e do palmeiras não dá, é como amar duas mulheres. Porém entendo que isso é uma metáfora e possui sentidos diferentes, o urubu pintado de verde e a esperança carniceira e oportunista, a felicidade é oportunista. É como a felicidade fosse um ovo em pé, algo inédito tão distante que distorce a mente dos poetas, mas é possível de acordo com os artifícios.
Por outro lado, sempre me disseram que o mundo dá voltas, um dia tu estás lá em cima, outro lá em baixo, por tanto a vida é feita de altos e baixos, mas isso também me gerava aflição, pois meu problema era falta de paciência, virtude que só comecei a dominar depois de um tempo( e ainda continuo), pois meu problema era que, que é que decide quanto tempo ficarei lá em baixo, ou quanto tempo aquele cretino irá ficar lá em cima.
Foi então que amadureci mesmo, e descobri que a vida é mesmo cheia de altos e baixos, aliás...
A VIDA É UMA GANGORRA, FUNCIONANDO MAL!
Não ter o que se quer é uma coisa; não ter o que não se tem, pra mim são coisas totalmente distintas, mesmo assim ia de encontro a tudo que a TV, as placas de trânsito, o padre e minhas alucinações diziam: “sua realidade é estanque”, “só tenha sonhos médios”.
O que eu podia conseguir era no máximo, ser, alcoólatra, anarquista e estuprador... barrigudo, doido e professor...
Era isso que a vida tinha para me oferecer, pra me consolar eu inventava inimigos para poder conviver com essa minha condição, justificar meu determinismo enxertado, o que não combinava muito com a mente de um pisciano donquixótico, mas aos poucos fui me libertando, e descobrindo o caminho da felicidade...[Mas aviso minha felicidade pode ser vista com doença por mentes normais].
Então ouvi que a felicidade movimenta a fé, mas nunca me dei muito bem com nenhuma doutrina religiosa. A felicidade é um urubu pintado de verde, disse Mário Quintana, em um poema linear, mas o que seria então um torcedor do flamengo e do palmeiras não dá, é como amar duas mulheres. Porém entendo que isso é uma metáfora e possui sentidos diferentes, o urubu pintado de verde e a esperança carniceira e oportunista, a felicidade é oportunista. É como a felicidade fosse um ovo em pé, algo inédito tão distante que distorce a mente dos poetas, mas é possível de acordo com os artifícios.
Por outro lado, sempre me disseram que o mundo dá voltas, um dia tu estás lá em cima, outro lá em baixo, por tanto a vida é feita de altos e baixos, mas isso também me gerava aflição, pois meu problema era falta de paciência, virtude que só comecei a dominar depois de um tempo( e ainda continuo), pois meu problema era que, que é que decide quanto tempo ficarei lá em baixo, ou quanto tempo aquele cretino irá ficar lá em cima.
Foi então que amadureci mesmo, e descobri que a vida é mesmo cheia de altos e baixos, aliás...
A VIDA É UMA GANGORRA, FUNCIONANDO MAL!