domingo, 7 de outubro de 2007

[agora leia]Pequena pista, em poema, do mapa da mente estanque do homem comum.


Você é aquilo que fez a si mesmo, não adianta pedir desculpas ao espelho, nem procurar um meio de não sentir mas nada, o álcool já não mata mas a sede, a água se não for da chuva, não incomoda mais que os sons dos carros que desfilam na rua e que irrita você...Estamos sozinhos não adianta pedir desculpas, condenado a ser livre, sem precisar ser alguém, ir desarmado para a batalha contra o insolúvel, querer lutar, perder e chorar no chão do bar, mesmo quando vir alguém, não soluçar ajuda, não pedir mão, não morar no coração de ninguém, pois quando as portas rangerem e o espelho revelar a silhueta arqueada e a maçã podre do pomar, simetria imaculada, toda verdade disfarçada em um olhar, furtivo olhar... Assim, a razão perdeu o sentido, o sentido perdeu o valor, e o valor subiu de novo, mesmo o novo sem ser novo e os mortos continuam jovens, você briga com o tempo, anda meio esquecido sempre tão distante da realidade tão estanque que corrói você... Mas a vida passa tão depressa, não ha mapa da felicidade, pote de ouro então, não brinca, você esta sem chance, a bolha vai chegar a tona, na lona o lábio irá tocar e os sinos tocam seus ouvidos que não podem escutar...O fim era só uma certeza, que não tinha pressa de chegar, e vertiginoso chega tão depressa, sem nem mesmo avisar, e o recado que tu deixa em uma pequena parede fria que com o tempo vai se apagar.

Um comentário:

Unknown disse...

Ei Admilson...esse teu ultimo texto ta paww!!oekaokeoakeoakeokaeokaeokeokaeo!!!
e o da fanta tbb!!!
so naum dei valor ao do rico la...
tb pq eu naum entendi...flw!!
aula amanha vissi!!
auehauehauehuaheuhaue!!