terça-feira, 23 de dezembro de 2008

paisagem de um interior


Paisagens do interior me constroem sempre que tenho contato com elas, mas esse contato não pode ser gratuito, é fruto de perspectivas que o momento se encarrega de ouvir, como os ataques de uma suposta Star. Pepitas de Fogo, com uma viagem feita como um soluço, tão efêmera sem planejamento e que no fim se revela fantástica, mas fantástica pela beleza das coisas simples, do gracejo de um parente que lhe recebe como uma importante peça do quebra-cabeça que é a família...
Lembranças e risadas ao sabor do vento de uma tarde de verão, o esquecimento das mágoas por carinhos e palavras que se confundem com remorso, os campos as campinas bem poderiam ser redondos, assim como o gole gelado que inflama o fim da tarde...
“Somos quem podemos ser, sonhos que podemos ter”
Não quero esquecer do sábado, e Deus é sábio, por sorriso e olhos na lembrança do fim de semana chega a ser covardia, mas, a calma e sabedoria conforta e a mente planeja agora o que o acaso fez tão bonito, mas é a vida seguindo seu caminho, eu só tenho que viver cada vez mais esquecer da presa de “tudo ao mesmo tempo agora”...

Olha-me!Brasileiramente linda, oh, yes! oh, yes!

Brasileiramente linda.

Mente brasileira mente lindamente brasileira...

Eu não vou querer...

O amor somente é tão banal.

Busco a paixão fundamental,Edípica e vulgar,De inventar meu próprio ser...

Antes que algum rouxinol

Diga que é dia, é de manhã, o sol já vem: here comes the sun!

Vem, estrela camponesa,Vênus, nuvem nua, lua nova, anjo fêmea

Beija-me, oh, yes! oh, yes!

Como se eu fosse um homem livre, oh, yes! oh, yes!

Como um gesto primitivo, oh, yes! oh, yes!

Do amor humano, animal, substantivo...

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