quarta-feira, 24 de outubro de 2007

[láh lá laahá,! leia] duas pesoas a vida e o elevador


Poderia ser escrita de livre associação, mas a tudo a meu favor...

O silêncio do escritório, lá fora alguém conversa, a chuva cai e não e reclama seu posto ao sol, enquanto eu, como terapia, escrevo tentando driblar a dislexia imaginária, entre um olhar e outro decidindo se vou ou não tomar um cafezinho, escrevo...

Lembrei-me de como a vida é estranha, assim como todas as reflexões a respeito dela, que como a situação de duas pessoas que nunca se viram ao se encontrar em um elevador, afirmam coisas sobre o tempo, do tipo: “-Ta quente hoje em? -È, cada dia que passa fica mas quente né?”, e o elevador segue...

Da mesma maneira flertamos com as possibilidades da vida, como agente cisma em questioná-la, “há... viver é fóda!”, já exclamou alguém, “quanto vale a vida?”, pergunta outro, e por mais otimista, criativa ou perceptiva que seja o questionamento ou a resposta, a vida seria como o elevador, ela segue... até que quebre, e mesmo sabendo que um dia aquilo iria quebrar, agente se irrita e sempre se pergunta “por que?”.

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